O advogado de Fabrício Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, afirmou que a prisão preventiva de seu cliente foi uma medida jurídica exagerada e desnecessária. O advogado falou com a imprensa do lado de fora do presídio de Benfica, no Rio de Janeiro, para onde Queiroz foi levado após ser preso em Atibaia, interior de São Paulo. “Me parece excessivo uma pessoa que sempre esteve à disposição, que está em tratamento de saúde, que ofereceu esclarecimentos nos autos, que não apresenta risco nenhum de fuga, ela sofra uma medida tão pesada quanto uma prisão preventiva. Mas eu só vou poder fazer um juízo definitivo disso no momento em que eu tiver a decisão”, conclui. Catta Preta refutou a arguição do Ministério Público de que a prisão se justificaria pela possibilidade de destruição de provas e chamou a justificativa de "inexistente, distante, abstrata". O advogado afirmou ainda que pedirá que seu cliente seja transferido para uma unidade prisional da Polícia Militar, já que ele é PM reformado, e que deve pleitear um habeas corpus, a ser apresentado à Justiça do Rio nesta sexta-feira (19). O advogado, que conversou por 20 minutos com seu cliente, disse que ele não explicou o motivo de estar em imóvel do advogado Frederick Wassef. Segundo Catta Preta, enquanto a defesa não tiver acesso aos autos do processo, Queiroz não prestará depoimento. O advogado também descartou a realização de delação premiada. As informações são da Agência Brasil
Defesa diz que prisão preventiva de Queiroz foi desnecessária e pedirá habeas corpus
- 18/06/2020 21:48
- Gazeta do Povo
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Publicidade
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF