Um delator da operação Lava Jato, com acordo de colaboração já homologado pela Justiça, relatou a entrega de propina no valor de R$ 2 milhões em dinheiro vivo na sede do Partido dos Trabalhadores, em São Paulo. O dinheiro seria destinado ao então tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, em troca de apoio político para garantir que uma empresa fosse favorecida junto à Petrobras nas obras de construção da Torre Pituba, sede da estatal em Salvador. De acordo com as informações publicadas pelo G1, os termos da delação de Alexandre Andrade Suarez foram anexados ao processo na noite desta segunda-feira (13); ele é réu por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, organização criminosa, gestão fraudulenta e desvio de recursos de instituição financeira em ação relacionada à 56ª fase da Lava Jato, deflagrada em novembro de 2018. Em nota, o partido afirma que se trata de "mais uma denúncia fantasiosa, sem sentido e sem provas que visa atingir o PT".
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