Nelma Kodama, primeira presa da Lava Jato e com acordo de delação firmado em 2016, se tornou ré sob acusação de falso testemunho em inquérito da operação, diz o jornal Folha de S. Paulo. A acusação foi aceita pelo juiz Luiz Antônio Bonat, substituto de Sergio Moro, que assumiu a 13ª Vara Federal do Paraná. As declarações, diz o jornal, teriam sido feitas em 2015. A delatora apontou que o delegado Ricardo Venâncio, da Polícia Federal, frequentava o corredor onde estava Alberto Youssef e mantinha contato com o preso. No entanto, o delegado entrou com uma representação contra Nelma. Dois carcereiros e dois agentes da PF negaram a versão da delatora. Ela também teria apontado que um escrivão da PF atuava em grupo que queria prejudicar a operação. A defesa de Nelma alega que ela sofria de problema psiquiátrico na época.
Denunciada