O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fez as pazes com a cúpula do DEM, na semana passada. Mandetta permanecerá no partido, que se comprometeu a dar apoio logístico e de comunicação para que ele viaje pelo País, nos próximos meses, e tente tornar viável seu nome para a disputa presidencial de 2022. Em meados de fevereiro, o ex-ministro se irritou com o presidente do DEM, ACM Neto, que mencionou o presidente Jair Bolsonaro, entre as opções da legenda para 2022.
"A base do partido virou uma geleia. 'Posso estar com Doria, Bolsonaro, Mandetta, Huck ou Ciro'. Daqui a pouco até Lula vai aparecer como cotado para receber o apoio", disse Mandetta, na ocasião.
A reconciliação ocorreu numa reunião na casa do ex-deputado e secretário-geral do DEM, Pauderney Avelino, em Brasília, na noite da última quarta-feira (24). Embora ainda não seja pré-candidato do DEM para 2022, Mandetta recebeu da cúpula da legenda a promessa de que terá apoio logístico e de comunicação para "rodar o país", na tentativa de obter apoio para a corrida presidencial. Esta fase deve começar depois que a pandemia de Covid-19 arrefecer.