O ministro Celso de Mello, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro interferiu indevidamente na Polícia Federal, acaba de votar para que o presidente preste depoimento de forma presencial na investigação. O plenário do STF debate nesta quinta-feira (8) se Bolsonaro deve ser ouvido por escrito ou presencialmente. Para Celso de Mello, "ninguém, nem mesmo o chefe do Poder Executivo, está acima da Constituição e das leis da República". Ele defendeu que as autoridades devem ter tratamento isonômico em investigações criminais e que o presidente não pode, como investigado, ter tratamento igual a de uma testemunha. Além disso, Mello destacou que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro tem direito a estar presente no depoimento do presidente da República.