Grupo pró-Guaidó ocupou a embaixada da Venezuela em Brasília| Foto: Jordi Miro/AFP

Desde a manhã desta quarta-feira (12), os deputados do Psol Samia Bomfim e Glauber Braga estiveram em frente da embaixada da Venezuela em Brasília. Eles apoiaram militantes na expulsão de um grupo de representantes do presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, que tentou estabelecer um novo corpo diplomático no local.

“O próprio Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que viria aqui e acabou não vindo. Para mim tinha uma armação perfeita. Quando a polícia chegou e teve o primeiro processo de negociação, o representante do Itamaraty [Maurício Correia] disse que eles (o grupo) estava pacificamente e o governo reconhece Guaidó presidente. Isso seria parte da narrativa. Foi quando a gente interviu, dizendo que o Bolsonaro assina o Tratado de Viena, que diz que as embaixadas têm soberania”, disse Samia Bomfim.

“A gente precisa identificar se houve ou não uma participação do governo [brasileiro] num estímulo a essa invasão. Isso quem vai dizer são as investigações. Mas só a posição do filho do presidente da República, que é o líder do governo na Câmara dos Deputados incentivando a invasão já dá o caráter da responsabilização também do governo”, complementou Glauber Braga. Na verdade, Eduardo Bolsonaro é líder do PSL na Câmara.

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