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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) declarou nesta terça-feira (23) que o pedido de condenação da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner se trata de mais um ato brutal de lawfare e de perseguição política. Em postagem nas redes sociais, a petista afirmou ainda que esse é o “método que a extrema direita adota no continente para interditar líderes que vivem no coração do povo”, publicou a ex-presidente brasileira. Kirchner, de 69 anos, está em julgamento desde maio de 2019 pelo suposto crime de associação ilícita e administração fraudulenta de verbas públicas.
“Manifesto minha mais incondicional solidariedade à vice-presidenta da Argentina e presidenta do Senado deste país irmão. Cristina Kirchner é vítima de mais um ato brutal de lawfare e de perseguição política. Líder popular argentina, Cristina Kirchner está sendo acusada pelo MP por supostas irregularidades que teriam ocorrido há mais de 15 anos e que jamais foram provadas”, afirmou Dilma.
“Seu direito à defesa foi violado, com o abusivo acréscimo de acusações que nunca haviam sido feitas. Até hoje, tantos anos depois, nenhum tribunal do país considerou válida qualquer acusação contra ela. Trata-se de pura perseguição judicial e midiática. É o método que a extrema direita adota no continente para interditar líderes que vivem no coração do povo. Receba meu apoio e meu carinho, companheira Cristina Kirchner. O povo argentino e o povo latino americano estarão ao seu lado e confio que a corte suprema do seu país não acolherá caso tão escandaloso de abuso judicial”, escreveu a petista.