O ministro da Justiça, Flávio Dino, rebateu ainda os questionamentos sobre as prisões em flagrante feitas nos atos, afirmando que almejar destituir um governo eleito se trata de crime.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, rebateu ainda os questionamentos sobre as prisões em flagrante feitas nos atos, afirmando que almejar destituir um governo eleito se trata de crime.| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / Arquivo

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta sexta-feira (13) que as prisões de centenas de manifestantes que cometeram atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes no último domingo (8) não se trata de perseguição política e sim do cumprimento da lei. As declarações foram feitas na sede do Ministério de Justiça, durante evento em homenagem aos policiais que atuaram na segurança durante as manifestações em Brasília.

“Nós temos que levar isso adiante não por vingança, não por retaliação, mas porque a lei manda. Se nós não fizermos isso, estaremos cometendo um crime”, afirmou Dino. “O presidente Lula (PT) deseja um país em paz. Mas paz não se significa se curvar a uma lógica do vale tudo e aceitar a lei do mais forte”, disse.

O ministro rebateu ainda os questionamentos sobre as prisões em flagrante feitas nos atos, afirmando que almejar destituir um governo eleito se trata de crime. "Eu convido os colegas que questionam as prisões em flagrante a olharem o Código Penal", disse. "Atentar, almejar, destituir um governo legitimamente eleito é crime. Está na lei. Tentar restringir e impedir os poderes constitucionais é crime. Está no Código Penal. E friso, esta lei antecede ao nosso governo. Não fomos nós que patrocinamos essa lei", disse Dino.

"As eleições são periódicas e, por serem periódicas, são finitas. Pelo amor de Deus, acabou a eleição de 2022. Entendam definitivamente isto. E se preparem para a próxima. Haverá outra em 2026. E nós, os vencedores de 2022, se perdermos em 2026, vamos respeitar democraticamente o resultado, como respeitamos em 2018", disse o ministro.