Com o interesse manifestado pelo ex-ministro Gustavo Bebianno em concorrer à Prefeitura do Rio de Janeiro em 2020, a direita inicia a disputa pelo eleitorado conservador da cidade. Na eleição do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro - que rompeu com Bebianno - teve 58% dos votos dos cariocas no primeiro turno e chegou a 68% no segundo, quando enfrentou o petista Fernando Haddad.
Bebianno poderá ter como concorrente um deputado estadual identificado com o bolsonarismo. O PSL, partido do presidente, já anunciou a pré-candidatura de Rodrigo Amorim, que na campanha passada quebrou uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018.
Há ainda o próprio prefeito Marcelo Crivella (PRB) que, apesar das críticas à sua gestão, poderia se lançar à reeleição contando com a máquina pública e com o eleitorado evangélico.