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Na CPI

Diretora da Anistia Internacional diz que 120 mil mortes poderiam ter sido evitadas

A médica Jurema Werneck (ao centro)
A médica Jurema Werneck (ao centro) (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad)

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A médica Jurema Werneck, que depõe nesta quinta-feira (24) à CPI da Covid do Senado, afirmou que o Brasil poderia ter 120 mil mortes a menos por conta do coronavírus se tivesse adotado, ao longo de um ano, medidas efetivas de prevenção para evitar o contágio pelo vírus. Werneck defendeu "uma política efetiva de controle baseada em ações não farmacológicas". Ela também relatou que os dados sobre as vítimas da Covid-19 no Brasil revelam que a doença afetou principalmente a população mais pobre e com menor instrução.

Werneck, que é diretora-executiva da Anistia Internacional, declarou também que "mortes evitáveis têm responsabilidades atribuíveis", e que alertas foram dados pela comunidade científica desde o início da pandemia, nos primeiros meses de 2020.

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