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Caso Covaxin

Diretora da Precisa alega exaustão e CPI adia depoimento para quarta-feira

O advogado Ticiano Figueiredo, a depoente Emanuela Medrades e o senador Omar Aziz
O advogado Ticiano Figueiredo, a depoente Emanuela Medrades e o senador Omar Aziz (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

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Durou menos de 20 minutos a retomada do depoimento da diretora da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades na CPI da Covid-19. Após suspender a sessão no início da tarde desta terça-feira (13) e retomá-la por volta das 19h50, o colegiado adiou o depoimento para às 9h de quarta-feira (14) a pedido de Emanuela.

A diretora da Precisa alegou exaustão e o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), atendeu o pedido. Dessa forma, são os esperados os depoimentos de Emanuela Medrades e de Francisco Emerson Maximiano, sócio-administrador da Precisa.

O colegiado retomou o depoimento após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, definir que a CPI tem autonomia para analisar se a depoente abusa ou não do direito de ficar em silêncio. Com base nessa decisão, Aziz e o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), questionaram a função de Emanuela na empresa.

A depoente respondeu que é diretora-executiva e farmacêutica técnica responsável pela Precisa, e negou irregularidades em contratos em que ela esteve envolvida. Mas reiterou estar "exausta, psicologicamente e fisicamente". Os senadores insistiram para que ela respondesse perguntas que não a incriminassem. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) até sugeriu que Aziz decretasse a prisão dela, mas Aziz aceitou adiar o depoimento.

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