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Em depoimento

Diretores da VTC Log alegam que empresa é familiar e negam privilégio a Dias

O executivo Raimundo Nonato Brasil, que depõe à CPI da Covid
O executivo Raimundo Nonato Brasil, que depõe à CPI da Covid (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad)

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Em depoimento à CPI da Covid do Senado nesta terça-feira (5), diretores da empresa VTC Log afirmaram que as transações em dinheiro vivo feitas pela companhia se justificam pelo fato de o grupo ter caráter familiar. Eles também declararam que a VTC Log não pagou contas de Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde.

Senadores da comissão expuseram movimentações em dinheiro feitas pela empresa, em quantias elevadas. Entre as relatadas está o pagamento de boletos em nome de Dias. Os dirigentes da VTC Log que falam à comissão, Raimundo Nonato Brasil e Andréia Lima, alegaram que a empresa é familiar e que seus proprietários misturam a contabilidade da companhia com seus recursos pessoais. Eles também falaram que o pagamento do boleto de Dias se deu por conta do ajuste de uma dívida que o ex-dirigente tinha com a empresa. As versões foram contestadas pelos parlamentares, em especial pelos que fazem oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

A VTC Log está sob investigação da CPI por conta de contratos de peso ue mantém com o Ministério da Saúde. Parte deles foi obtida sem licitação. Entre 2017 e 2018, os contratos firmados pela VTC Log e o Ministério superaram os R$ 400 milhões.

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