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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), comentou sobre a disputa presidencial nas eleições em 2022. O tucano, que é potencial candidato ao Palácio do Planalto, é desafeto político do presidente Jair Bolsonaro. “O comportamento das pessoas muda ao longo do tempo. Não há comportamento estanque, paralisado”, disse, em entrevista publicada pelo Estadão nesta segunda-feira (23).
Ao ser questionado sobre o perfil da frente para a disputa, Doria disse apenas que "extremistas" não serão admitidos. "A frente não deve ser contra Bolsonaro, mas a favor do Brasil. A frente deve reunir o maior número possível de pessoas e pensamentos que estejam dispostos a proteger o Brasil e a população. (Essa frente) Comporta o pensamento liberal de centro, que é o que eu pratico, mas comporta também centro-direita, centro-esquerda, aqueles que têm um pensamento mais à esquerda e à direita. Só não caberá o pensamento dos extremistas, até porque os extremistas não querem compartilhar, discutir", defendeu.