João Doria, governador de São Paulo, afirmou que governo tem plano alternativo para vacinação.| Foto: Governo do Estado de São Paulo
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta
sexta-feira (23) que seguirá no trabalho
pela aprovação, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
de vacina contra a Covid-19
feita em São Paulo, apesar das críticas
do presidente Jair Bolsonaro ao imunizante e dos
atrasos do órgão regulador na liberação de matérias-primas para sua
produção. Ele reforçou que o governo tem um plano alternativo de imunização
caso o governo federal se recuse a fazer pelo SUS a aplicação. A Coronavac está
em desenvolvimento pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. Diante
da possibilidade de o Ministério
da Saúde ignorar a Coronavac por ela ser chinesa e desenvolvida pela gestão
de Doria, desafeto de Bolsonaro, governadores
e secretários de saúde do País passaram a cogitar a possibilidade de um
consórcio para financiar e distribuir a vacina. A ideia ainda embrionária, no
entanto, esbarra na dificuldade de se conseguir os recursos necessários para a
realização do plano sem o apoio do governo federal. "Se diante de uma
circunstância negacionista, como infelizmente afirmou o presidente Jair
Bolsonaro ontem pela manhã, que mesmo com a aprovação da Anvisa, o Ministério
da Saúde não distribuiria e não permitiria o acesso dos brasileiros à vacina do
Butantan, São Paulo tem um plano alternativo e eu garanto que aqui em São
Paulo, os brasileiros serão imunizados com a vacina do Butantan com toda a
segurança que (o instituto) oferece e a aprovação da Anvisa", enfatizou
Doria.