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O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, responsável por autorizar o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), afirmou, em entrevista à Folha de S.Paulo, que se estivesse no poder apoiaria o presidente Jair Bolsonaro. "Quem elegeu Bolsonaro porque não queria a volta do PT tem a obrigação de dar a governabilidade a ele. Se estivesse no poder, eu o apoiaria, com eventuais críticas pontuais, mas sempre estaria na posição oposta ao PT."
Para Cunha, as eleições 2022 devem ser novamente marcadas pela polarização. "Nunca existiu terceira via em todas as eleições desde 1989 e não existirá na próxima. Não vejo ninguém para isso. Entre Bolsonaro e o PT, não tenho a menor dúvida de ficar com Bolsonaro. Qualquer opção é melhor que a volta do PT", afirma Cunha, que cumpre prisão domiciliar desde março de 2020 após ser condenado na Lava Jato em 2016.