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Ouvido como testemunha nesta quarta-feira (8) pela Justiça Federal, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro afirmou que não se utilizou do cargo que ocupava para interferir nas apurações conduzidas pela PF contra hackers que invadiram telefones de autoridade e de procuradores da Lava Jato, em junho de 2019. Moro foi interrogado por videoconferência no processo da operação Spoofing. A ação penal tramita na 10ª Vara Federal de Brasília. Em resposta a questionamentos, o ex-ministro (que foi um dos alvos dos hackers) afirmou que não tinha acesso ao inquérito, mas que recebia informações gerais sobre o andamento do caso, repassadas pelo então diretor-geral da PF Maurício Valeixo. Na avaliação de Moro, os hackers teriam interesse de acessar informações sigilosas.