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Brasília

Em encontro com editor do WikiLeaks, Lula declara apoio para que Assange seja libertado

Lula (PT) se encontrou com o editor-chefe do WikiLeaks, o jornalista islandês Kristinn Hrafnsson e o editor Joseph Farrell em Brasília, onde declarou apoio pela libertação de Julian Assange. (Foto: Cláudio Kbene/Divulgação)

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O presidente eleito Lula (PT) se encontrou na segunda-feira (28) com o editor-chefe do WikiLeaks, o jornalista islandês Kristinn Hrafnsson e com o editor Joseph Farrell, em Brasília. Hrafnsson tem percorrido vários países da América Latina para pedir ajuda pela libertação do fundador do Wikileaks, Julian Assange, atualmente detido no Reino Unido. Ele é acusado de 18 crimes, incluindo espionagem, pela divulgação de registros militares e documentos diplomáticos confidenciais. Em território norte-americano, ele pode enfrentar uma pena de 175 anos de prisão.Os Estados Unidos pedem sua extradição. Antes de passar pelo Brasil, o islandês teve um encontro com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro.

No Brasil, o jornalista recebeu o apoio do petista, que afirmou que a prisão de Assange é injusta. “Estive com Kristinn Hrafnsson, editor-chefe do WikiLeaks, e com o editor Joseph Farrell, que me informaram da situação de saúde e da luta por liberdade de Julian Assange. Pedi para que enviassem minha solidariedade. Que Assange seja solto de sua injusta prisão”, escreveu o Lula.

Também pelas redes sociais, Hrafnsson falou sobre o encontro com presidente brasileiro, afirmando que Lula teria declarado que a prisão de Assange pode prejudicar a liberdade de imprensa no mundo.

“O presidente eleito do Brasil, Lula da Silva, expressou, em uma reunião privada esta noite, seu apoio contínuo a Julian Assange e a exigência de acabar com a perseguição, entendendo que isso pode prejudicar a liberdade de imprensa em todo o mundo. Um verdadeiro homem de paixão, visão e simpatia. Obrigado Lula”, escreveu o editor do WikiLeaks.

Aos 50 anos, o jornalista e ativista australiano Julian Assange está preso na penitenciária de segurança máxima Belmarsh, na Inglaterra, desde 2019. Ele é acusado de 18 crimes, incluindo espionagem, pela divulgação de registros militares e documentos diplomáticos confidenciais. Em território norte-americano, ele pode enfrentar uma pena de 175 anos de prisão.

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