A embaixada da China informou nesta quinta-feira (21) que fará "máximos esforços" para conseguir avanços no envio de insumos para a fabricação de vacinas ao Brasil "sob a premissa de garantir saúde e segurança". A matéria-prima da China é necessária para a produção das vacinas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Oxford/AstraZeneca, e do Instituto Butantan, a Coronavac.
"As vacinas são a principal arma de combate à pandemia. A solidariedade e a ajuda mútua são o único caminho a seguir. Para a China, o único objetivo de pesquisar e desenvolver vacinas e promover a cooperação internacional é salvar mais vidas", diz a nota.
O Instituto Butantan afirmou na quarta (20) que praticamente esgotou a quantidade de insumos para fabricar a Coronavac no Brasil. Além disso, tem condições de entregar só mais 4,8 milhões de unidades. Depois, depende da matéria-prima chinesa para garantir novas remessas.
Na quarta, em reuniões separadas, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), conversaram com o embaixador chinês no Brasil para tratar do tema.