A empresa, responsável pela contratação dos trabalhadores resgatados nas vinícolas em Bento Gonçalves (RS), não aceitou a proposta de acordo apresentada pelo Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS), especialmente o pagamento de indenização individual aos trabalhadores resgatados. Segundo o MPT, em audiência nesta quinta-feira (2) a empresa não reconheceu as irregularidades e negou a existência de condições de trabalho análogas à escravidão. Com a refutação do acordo, o caso deve ir à Justiça.
Durante a audiência, os representantes legais da empresa apresentaram a documentação comprovando o pagamento das verbas rescisórias aos resgatados, fixadas em TAC emergencial firmado no dia 24 de fevereiro. Procurada, a Fênix não respondeu aos questionamentos da reportagem.