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Mais de 100 grandes empresas sediadas no Brasil e 10 entidades empresariais assinam uma carta com a cobrança de posicionamentos mais firmes por parte do governo de Jair Bolsonaro no setor ambiental, entre os quais o desenvolvimento de um arcabouço político-regulatório que apoie uma economia neutra em emissões de carbono neutro, ações eficazes de preservação e cumprimento de metas de combate ao desmatamento. O empresariado defende que o país deve buscar posto de protagonismo nas negociações relacionadas ao clima "sob pena do enorme prejuízo ao setor produtivo e à sociedade brasileira".
A iniciativa é encabeçada pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e conta com as assinaturas, entre outras, de Natura, JBS, Klabin, Mafrig, Bradesco, Vivo, Votorantim, Suzano e BRF. No documento, os empresários afirmam que “estão respondendo ao chamado expresso no Acordo de Paris, que, em 2015, conferiu ao setor produtivo protagonismo na defesa contra o agravamento e os efeitos das mudanças climáticas, em parceria com a sociedade civil e governos”.A carta já foi enviada à presidência da Conferência do Clima da ONU, a COP26, a ser realizada em novembro na Escócia, e será remetida também aos ministros Paulo Guedes, da Economia, Joaquim Álvaro Pereira Leite, do Meio Ambiente, Carlos Alberto França, de Relações Exteriores, e Tereza Cristina, da Agricultura.