Em entrevista à TV Record, nesta segunda-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro minimizou as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que abordaram a possibilidade um “novo AI-5” no Brasil - ato da ditadura militar que revogou direitos de cidadãos e políticos e aumentos os poderes do Executivo.
“Entendo isso como liberdade de expressão”, afirmou Bolsonaro. “[As declarações] foram no contexto de protestos] descambar para algo parecido com terrorismo, como vem acontecendo no Chile”, disse o presidente, referindo-se a violentos protestos no país sul-americano. Ele garantiu ainda que não planeja “cassar direitos”.
Na oportunidade, Bolsonaro afirmou também que não irá responder às declarações do ex-presidente Lula, que vem criticando o governo e fazendo acusações ao presidente. Disse também que não irá falar sobre Gustavo Bebbiano, ex-ministro de seu governo que se filiou ao PSDB e fez declarações de que o Brasil sofre uma ameaça à democracia. “Ele teve a chance dele. Espero que seja feliz com João Doria (governador de São Paulo)”, completou.