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O servidor público Roberto Ferreira Dias negou, em seu depoimento da CPI da Covid do Senado, que tenha pedido propina ao policial militar Luiz Dominguetti. O suposto pedido foi relatado por Dominguetti em entrevista à Folha de S. Paulo. Segundo o policial, que atuava como representante da empresa Davati, Dias demandou propina de US$ 1 dólar por dose de vacinas que seriam comercializadas entre a Davati e o Ministério da Saúde. O pedido, de acordo com Dominguetti, ocorreu em um jantar que eles tiveram em fevereiro.
Dias, que fala à CPI nesta quarta-feira (7), declarou que não teve exatamente um jantar com Dominguetti - em sua versão, ele tinha ido a um restaurante em Brasília para beber um chopp com um amigo quando o policial militar apareceu, e iniciou uma conversa sobre a venda de vacinas. Dias alegou que pediu a Dominguetti que agendasse uma reunião no Ministério da Saúde no dia seguinte, o que efetivamente ocorreu.
O depoimento de Dias ainda está em curso.