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O governo dos Estados Unidos pressionaram o Brasil a não negociar a compra da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V. Segundo a Folha de S. Paulo, a atuação foi registrada em um relatório publicado no dia 17 de janeiro, pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos americano. O relatório é um balanço das ações do departamento no ano passado, durante o governo de Donald Trump.
O ex-secretário de Saúde, Alex Azar, afirma que os EUA dificultaram as negociações de países com a Rússia, por meio de relações diplomáticas, para evitar a compra dos imunizantes. A Rússia foi classificada pelos americanos como um dos países "mal-intencionados", na venda das vacinas. O Escritório de Assuntos Globais do Departamento de Saúde dos EUA foi usado para convencer o Brasil a rejeitar a Sputnik V.
Na última semana, governadores do Consorcio do Nordeste negociaram a compra de 37 milhões de doses do imunizante russo. Um dia após o anúncio, o Ministério da Saúde fechou um contrato para a compra de 10 milhões de doses da Sputnik V.
