A executiva nacional do PSL quer que 17 dos seus deputados federais e outros dois estaduais tenham suspensas as atividades político-partidárias pelo período de um ano. O pedido ainda não tem efeito prático e precisa ser homologado pela Direção Nacional do partido para ter validade. O grupo alvo da punição é formado por deputados bolsonaristas que entraram em rota de colisão com o presidente do PSL, Luciano Bivar, na disputa interna pelo comando da legenda e, posteriormente, no processo de criação do Aliança pelo Brasil. O líder do PSL na Câmara, deputado Eduardo Bolsonaro, disse que já esperava o novo pedido de suspensão dos parlamentares que pretendem migrar, entretanto afirmou não saber "no que eu estou prejudicando eles". Sobre o partido em processo de criação pelo pai, Eduardo afirmou acreditar ser melhor que o Aliança não esteja pronto para as eleições desta ano. "Tivemos um mês para formar os quadros do PSL, não tivemos nenhum tipo de filtro, entrou uma grande quantidade de pessoas e agora nem todas elas estão comprometidas com o projeto Bolsonaro", comparou.