O executivo Roberto Pereira Ramos Junior, diretor do FIB Bank, que depõe nesta quarta-feira (25) à CPI da Covid do Senado, afirmou à comissão que sua empresa tem porte pequeno e detém um capital social de R$ 7,5 bilhões. A declaração arrancou risadas dos senadores, tanto oposicionistas quanto governistas, que viram contradição na fala. O senador Jorginho Mello (PL-SC), apoiador do governo de Jair Bolsonaro, ironizou a fala ao dizer que "com R$ 7,5 bilhões a empresa consegue curar qualquer doença".
Ramos fala à CPI pelo fato de o FIB Bank ter sido citado pela Precisa Medicamentos como garantidor do contrato firmado entre ela e o Ministério da Saúde para a compra de vacinas Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. Senadores alegam que o FIB Bank não teria condições técnicas e jurídicas de exercer a função.