O Exército abortou, nesta quinta-feira (29), uma operação conjunta com agentes do governo do Distrito Federal para remover estruturas vazias do acampamento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro localizado em frente ao Quartel-General (QG) do Exército em Brasília.
Durante a ação, integrantes do acampamento no QG reagiram para impedir a remoção das estruturas, xingando os integrantes do governo do DF e, segundo alguns veículos de comunicação, lançando objetos nas autoridades. Algumas barracas chegaram a ser removidas, mas a operação foi interrompida para evitar confrontos com os manifestantes.
O Exército confirmou nesta quinta que o Comando Militar do Planalto estava trabalhando junto com o governo do Distrito Federal para “a retirada de estruturas em desuso no acampamento de manifestantes no Setor Militar Urbano (SMU)”, mas que a atividade “foi suspensa no intuito de manter a ordem e a segurança de todos os envolvidos”.
O acampamento começou a ser formado no dia 31 de outubro, um dia após o segundo turno das eleições. A estrutura inclui diversas tendas e barracas para moradia e alimentação dos manifestantes, além de banheiros químicos, barbearias, ambientes improvisados para oração e até espaços com tomadas para carregar o celular.