O presidente da União Química, Fernando de Castro Marques, espera que 10 milhões de doses da Sputnik V sejam importadas para o Brasil entre fevereiro e março. Em entrevista ao Estadão, Marques afirmou que em abril, o laboratório estará pronto para produzir oito milhões de doses por mês. A vacina Sputnik V ainda não tem autorização para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os responsáveis pelo imunizante ainda não conseguiram entregar todas as documentações para a Anvisa. O presidente da União Química disse que participa de reuniões diárias com a agência reguladora. Ele aguarda a liberação para iniciar o estudo de fase 3 de ensaios clínicos no Brasil. O processo é obrigatório para que seja feito um pedido de uso emergencial do imunizante pela Anvisa.
A União Química é a única empresa na América Latina que também produz o insumo farmacêutico ativo (IFA). O laboratório não dependerá da importação de nenhum componente de outro país, como ocorre com a Fiocruz e com o Instituto Butantan.