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O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, responsável pela decisão que manteve o ex-deputado Nelson Meurer na prisão, lamentou a morte do parlamentar, mas reafirmou os argumentos usados para negar prisão domiciliar, solicitada pela defesa. Meurer cumpria pena em uma penitenciária do Paraná e morreu em decorrência da Covid-19. Em nota divulgada nesta terça-feira (14), Fachin afirmou não ter ignorado o quadro de vulnerabilidade de Meurer (que era idoso e tinha comorbidades), mas que as informações prestadas pela Vara de Execuções Penais não davam conta de uma situação que justificasse o cumprimento da pena em casa. Segundo Fachin, a VEP informou que a unidade prisional na qual Meurer estava não tinha superlotação tampouco registrara casos confirmados do novo coronavírus. O ministro expressou o "devido respeito ao luto"e "pêsames pelo falecimento".