O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, convidou nesta sexta-feira (15) um grupo de 16 instituições chamadas de “entidades fiscalizadoras” para reunião sobre as urnas eletrônicas no próximo dia 1º.
As Forças Armadas, que unem Exército, Marinha e Aeronáutica, confirmaram participação na reunião, assim como o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Outras 11 instituições que estarão presentes são Ministério Público Federal; Polícia Federal; Controladoria-Geral da União (CGU); Tribunal de Contas da União (TCU); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Conselho Nacional de Justiça (CNJ); Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); Confederação Nacional da Indústria (Sesi, Senai e IEL); Partido Verde (PV); e Partido da Mobilização Nacional (PMN).
As entidades que foram convidadas pelo TSE fazem parte de um grupo definido pela instituição por meio de uma resolução editada no ano passado. Segundo o TSE, as instituições têm “legitimidade para acompanhar e fiscalizar, junto ao TSE, todas as etapas do desenvolvimento, aperfeiçoamento e implementação dos programas de computador que compõem o sistema de captação, processamento e totalização dos votos das eleitoras e dos eleitores brasileiros”.
O sistema eleitoral brasileiro é alvo de frequentes críticas do presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. O chefe do Executivo chegou a indicar que poderia não participar da disputa em 2022 se o sistema não fosse reformulado.