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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, negou nesta sexta-feira (14) um pedido de investigação da Polícia Federal contra o também ministro da Corte, Dias Toffoli, com base na delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. O político acusa Toffoli de vender decisões.
A decisão de Fachin se estende para outros pedidos de abertura de inquérito feitos pela PF com base nas delações de Cabral, até que seja decidido se os acordos de colaboração entre o Tribunal e o ex-governador fluminense serão anulados.
A decisão de Fachin atende um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) que, horas antes, também se manifestou contra a abertura de investigações baseadas na delação de Cabral. “O documento enviado ao Supremo reforça que Sérgio Cabral dá mostras de falta de boa-fé e de lealdade ao apresentar, mais de um ano após a homologação de seu acordo, novos relatos que a PF denominou de narrativas complementares”, diz trecho da nota.