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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin prorrogou por 60 dias o inquérito que investiga o suposto recebimento de R$ 5 milhões em propina da Odebrecht pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Romero Jucá. Esta é a nona vez que o ministro prorroga o inquérito, que tramita desde 2017. Pois, a Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda não decidiu se deve ou não apresentar a denúncia contra os envolvidos. A informação foi divulgada pelo Valor Econômico.
Em junho, Fachin cobrou a conclusão do caso, mas a PF pediu a prorrogação das investigações para realizar diligências. A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo afirmou que ainda não foi possível "o integral preenchimento" das lacunas investigatórias existentes. Segundo Lindôra, a suspeita é que ambos tenham recebido propina em 2014 para atuar pela aprovação de medida provisória no congresso que iria aliviar os tributos da empreiteira. A PF tem mais 60 dias para completar o relatório sobre o caso.