O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, negou nesta quarta-feira (2) a ação apresentada à Corte por parte da cúpula do Patriotas contra o presidente da sigla, Adilson Barroso, acusado de irregularidades na organização da convenção nacional em que foi anunciada a filiação do senador Flávio Bolsonaro (RJ). O ministro viu "elevada gravidade" nas alegações mas considerou que elas devem ser analisadas pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O grupo liderado por Ovasco Resende vice-presidente do Patriota, vai acionar a Corte.
Resende assinou a ação enviada ao TSE ao lado do secretário-geral do partido, Jorcelino Braga, e outros seis integrantes da legenda. Eles acusam o presidente do Patriota de convocar a convenção "às escondidas" e de alterar a composição do colégio eleitoral no sistema do TSE para garantir maioria na votação que alterou o estatuto e favoreceu a entrada dos Bolsonaro, tudo isso sem comunicar os correligionários.
Segundo o ministro, as modificações na composição interna do partido tem efeitos somente sobre a legenda, "não se verificando qualquer ponto de contato dessa controvérsia partidária com um processo eleitoral".