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O procurador-geral da República, Augusto Aras, explicou porque o presidente Jair Bolsonaro não foi citado no inquérito no STF, apesar de ter participado de manifestação em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, onde havia pedidos de intervenção militar e da instauração de um novo AI-5. "Se colocássemos as declarações que Bolsonaro fez naquele evento numa folha de papel de um editorial elas não teriam impacto que possam ser tomadas como antidemocráticas", afirmou Aras. "A presença dele (na manifestação), sim, pode merecer especulação, mas nós avaliamos isso e por isso optamos por identificar organizadores do evento, já que a fala do presidente isoladamente não tem conteúdo atentatório contra instituições ou que possa se caracterizar como antidemocrático."