O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou à CPI da Covid que as críticas do presidente Jair Bolsonaro à "vacina chinesa" travaram entendimentos que estavam em curso entre a instituição e o Ministério da Saúde.
Covas citou que no dia 19 de outubro do ano passado Butantan e Ministério de Saúde firmaram um compromisso para a compra de vacinas; dois dias depois, Bolsonaro interrompeu as negocições. "Não compraremos a vacina da China", escreveu o chefe do Executivo em suas redes sociais. As vacinas acabaram sendo comparadas pelo Ministério, mas apenas em 7 de janeiro.
A vacina produzida no Butantan, a Coronavac, é chamada de "vacina chinesa" por ser originalmente desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.
Covas presta depoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira (27). A fala está em curso.