PF investiga vacinação clandestina contra Covid-19 de empresários e políticos em Minas Gerais.| Foto: Geraldo Bubniak/AEN
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A falsa enfermeira presa pela Polícia Federal por realizar suposta vacinação contra Covid-19 em garagem de empresa de ônibus em Belo Horizonte já atuava com o esquema na cidade desde o início de março, conforme investigações da própria PF. A mulher, que foi levada para a Penitenciária Estevão Pinto na noite de terça-feira (30), teve a prisão temporária convertida em preventiva.

As autoridades constataram que a mulher, que na verdade era uma cuidadora de idosos, atendia também a domicílio. De acordo com as investigações, um dos bairros em que ela mais fez "atendimentos" - em casas e apartamentos - foi o Belvedere, de classe alta. "Os moradores lá estão todos sem saber o que fazer" afirma um empresário que frequenta a região.

Diligências feitas pela PF encontraram na casa dela ampolas de soro fisiológico. A suspeita é que era isso que vinha sendo aplicado nas pessoas que contratavam seus serviços. Segundo a investigação, a falsa enfermeira, com os recursos que ganhava com a aplicação da "vacina", estava comprando carro e um sítio.

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