A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, e que no Brasil está sendo produzido pela Fiocruz, demonstrou eficácia em neutralizar a variante brasileira do novo coronavírus. Segundo a médica Sue Ann Costa Clemens, coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford no Brasil, a nova cepa identificada em janeiro, em Manaus, reage de forma idêntica à variante britânica ao imunizante de Oxford.
A declaração se baseia em pesquisa que ainda não foi revisada por outros cientistas e nem publicada em revista, mas está disponível online. O estudo contou com a colaboração de pesquisadores da Fiocruz Amazônia e do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Segundo Sue Ann, os pesquisadores esperavam que a variante brasileira se comportasse como a sul-africana, mas “testes indicaram que ela tem comportamento semelhante à britânica, em que há, sim, impacto na neutralização [do novo coronavírus]”. A médica observa que a eficácia fica acima dos 70% nos casos leves e chega a 100% quando se trata de casos graves e hospitalização. As informações são da Agência de Notícias da Fiocruz.