Aliados do governo querem trocar integrantes na Comissão de Relações Exteriores do Senado para tentar aprovar o nome de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Escolhido pelo pai, Jair Bolsonaro (PSL), para assumir a embaixada do Brasil em Washington, o parlamentar precisa da maioria dos votos para poder assumir a vaga. Para os governistas, a mudança de dois nomes dá "boa margem" para que a indicação passe na comissão. A primeira alteração seria tornar o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), irmão de Eduardo, titular do colegiado. Para isso, o PSDB teria de abrir mão de uma de suas vagas. Dos 17 titulares na comissão, seis são contrários à indicação, sete são favoráveis, três não quiseram comentar e um não se manifestou.
Manobra