O senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, ambos filhos do presidente Jair Bolsonaro, usaram dinheiro vivo para cobrir R$ 31 mil em prejuízos com uma corretora de valores. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, os repasses ocorreram em 2009 – período que está sob investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro. O MP carioca apura a suspeita de "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, e também a contratação de funcionários fantasmas por Carlos Bolsonaro na Câmara de Vereadores da capital. Os pagamentos em dinheiro vivo, considerados uma das evidências da prática de "rachadinha", foram confirmados pelos filhos do presidente em uma ação que ambos moveram contra a corretora que recebeu o dinheiro. Em nota encaminhada à Folha, ambos afirmam que não houve qualquer irregularidade na transação.