O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), disse em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo que não se arrepende de ter chamado a deputada Maria do Rosário (PT-RS) de chata, mas elogiou a parlamentar. Recentemente, durante uma sessão da CCJ que tratava da PEC da prisão em segunda instância, Francischini teve um embate com a deputada. Ele reclamou que as deputadas Maria do Rosário (PT-RS), Erika Kokay (PT-DF) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) estavam, segundo ele, gritando. "Se vocês gritam eu não entendo o que vocês falam. Parece que estão matando um bezerro. Parem, pelo amor de Deus", disse Francischini. Maria do Rosário acusou o presidente da CCJ de machismo. "Sério, deputada, você é chata demais, deputada. Tudo é machismo", respondeu Francischini. Questionado sobre o episódio, Francischini disse que não se arrepende de ter chamado a colega de chata. “Eu não digo que me arrependo, porque algumas vezes eu realmente penso isso”, disse o deputado.
Na entrevista, Francischini também elogiou a deputada, apesar de, segundo ele, não concordar com as pautas defendidas por ela. “Eu vejo que a deputada tem no seu ponto de vista, no seu eleitorado e na sua posição política uma atuação consistente aqui na Câmara. Eu não concordo com a maioria das ideias dela, mas eu vejo que ela é uma deputada aguerrida, é uma deputada que luta pelas pautas que a elegeram”, disse. “Ela tem esse lado positivo, que ela promete na campanha e cumpre aqui dentro do Congresso Nacional”, completou. Nesta terça-feira (5), a Gazeta do Povo exibe na íntegra a entrevista com o presidente da CCJ na Câmara, fique ligado.