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O deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ) pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) abra uma frente de investigação sobre as movimentações financeiras de assessores que trabalharam no gabinete do presidente Jair Bolsonaro durante seus mandatos na Câmara dos Deputados.
No documento, formalizado nesta segunda-feira (15), Freixo argumenta que a prática de desvio de salários de funcionários parlamentares, denunciada pelo Ministério Público do Rio no "inquérito das rachadinhas" envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho mais velho do presidente, pode ter ocorrido também no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara.
O pedido foi formalizado depois que o portal UOL publicou quatro reportagens que detalham operações de assessores da família presidencial. Uma das matérias mostra que quatro funcionários que trabalharam para Bolsonaro sacaram 72% de seus salários, ou R$ 551 mil, em dinheiro vivo.