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A possível fusão entre PSL e DEM pode evitar a filiação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ao PSD, presidido por Gilberto Kassab. Aliados do presidente nacional demista, ACM Neto, e membros da cúpula pesselista, confiam que a unificação será concretizada e que tal será preponderante para manter Pacheco.
Desde junho, Kassab tenta convencer Pacheco a se filiar ao PSD e tê-lo como candidato da "terceira via". Até o momento, ele ainda mantém diálogos constantes com o presidente do Senado sobre o projeto estruturado a ele, com a promessa de ser lançado pré-candidato à Presidência da República em 2022. Entretanto, a fusão entre PSL e DEM pode sacramentar a criação do maior partido do Congresso, fato que atraiu Pacheco.
"Ele vai ficar", diz um membro da cúpula do PSL, confiante que a musculatura partidária seria um ativo político atraente às aspirações de Pacheco em ser pré-candidato. O mesmo é dito no DEM, embora ninguém crave sua candidatura para 2022. "Acho que isso [pré-candidatura] vai ficar uma discussão para o segundo momento. Ainda estamos na etapa da fusão, só depois entraremos em discussão de candidatura", sustenta uma liderança do DEM.
A indefinição sobre a pré-candidatura de Pacheco no possível partido a ser criado pela fusão entre DEM e PSL anima Kassab, que ainda não "jogou a toalha" e se mantém disposto a filiar o presidente do Senado no PSD.