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Em resposta à solicitação da CPI da Covid do Senado, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, disse que a diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, só pode permanecer em silêncio se confrontada com perguntas que a incriminariam. As informações são de reportagem da Folha de S. Paulo.
"Ela pode se recusar a responder quando implicar fala de alguma investigação que a envolva. Disse que ela pode ser enquadrada nos crimes previstos no Código Penal, se desrespeitar", afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE) ao jornal.
Medrades é a testemunha ouvida pela CPI nesta terça-feira (13). Ela chegou à comissão com um habeas corpus que garantia a ela o direito ao silêncio diante de situações que poderiam incriminá-la. Orientada pelos advogados, porém, ela optou por não responder nenhuma pergunta, além de ter se recusado a prestar o compromisso de dizer a verdade e de ter aberto mão dos 15 minutos para fazer um pronunciamento. A situação gerou um impasse na CPI e levou o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), a suspender os trabalhos.