Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Na volta do recesso

Fux nega pedido de urgência para barrar fundão e decisão ficará para Mendonça

O presidente do STF, ministro Luiz Fux.
O presidente do STF, ministro Luiz Fux, decidiu que não há urgência para analisar pedido de revogação do fundão. (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF.)

Ouça este conteúdo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, negou nesta terça-feira (21) a necessidade de urgência para analisar o pedido do partido Novo para revogar o fundo eleitoral. A Corte está em regime de plantão, por isso a decisão ficará para o ministro André Mendonça, na volta do recesso. Na tarde de ontem, o Congresso aprovou o Orçamento de 2022 com fundão de R$ 4,9 bilhões. O valor será destinado ao financiamento das campanhas eleitorais em 2022.

No pedido, o Novo argumenta que a nova fórmula de cálculo criada pelo Congresso para turbinar a verba do fundão é inconstitucional por invadir competência do poder Executivo, a quem cabe enviar a proposta orçamentária. O partido solicitou ao STF uma liminar para barrar o dispositivo e manter o valor anunciado inicialmente pelo governo de R$ 2,1 bilhões.

"A análise dos autos revela que o caso não se enquadra na hipótese excepcional do regimento interno do Supremo. Encaminhe-se o processo ao ministro relator, juízo natural para o exame do feito", escreveu o ministro. A informação foi divulgada pelo Valor Econômico.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros