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A CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que investiga os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro, definiu nesta terça-feira (4), as datas para os depoimentos de 7 dos 24 convocados para prestarem informações. Entre os investigados, consta o general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, e o cacique José Acácio Serere Xavante, cuja prisão motivou protestos violentos em Brasília em dezembro. Heleno deve depor no dia 4 de maio, e Serere, no dia 25.
Também está previsto o depoimento do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes (dia 18/5), ex-comandante militar do Planalto; o coronel Fábio Augusto Vieira (dia 11/5), ex-comandante da PM; assim como a subsecretária de Operações Integradas, coronel Cíntia Queiroz de Castro (dia 27/4). E ainda os empresários Adauto Lúcio Mesquita (13/4) e Joveci Andrade (19/4), apontados como supostos financiadores dos atos.
A CPI tentou ouvir o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, mas o depoimento já foi adiado por duas vezes. No dia 16 de março, a defesa do ex-ministro disse que ele não irá comparecer a CPI. Torres está preso desde a metade de janeiro deste ano no 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará II, e vem sendo investigado por suposta omissão nos atos criminosos contra as sedes dos Três Poderes de 8 de janeiro.
A sessão que aprovou a convocação de novos nomes foi marcada por desentendimento entre os parlamentares que fazem parte do colegiado, e ficou definido que irão acompanhar apenas um depoimento por dia.