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Justiça Eleitoral

Justiça Eleitoral torna Kassab réu por caixa 2 e lavagem de R$ 16,5 milhões da JBS

Gilberto Kassab (PSD) teria recebido mais de R$ 16 milhões do Grupo JBS entre janeiro de 2014 e dezembro de 2016. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A Justiça Eleitoral de São Paulo aceitou nesta quinta-feira (11) a denúncia oferecida pelo Ministério Público Eleitoral do Estado contra o ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), pelo suposto recebimento de mais de R$ 16,5 milhões do Grupo JBS entre janeiro de 2014 e dezembro de 2016. Com a decisão, Kassab virou réu em um processo por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, caixa 2 eleitoral e associação criminosa.

A decisão é do juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. De acordo com o MP, os repasses a Kassab foram feitos através de contratos falsos com simulação de serviços entre as empresas do Grupo J&F e a Yapê Assessoria e Consultoria LTDA, que seria controlada pelo ex-ministro, "em razão de sua função, antes e depois de assumi-la". Além da condenação, os promotores pedem a reparação dos danos morais difusos na ordem dos R$ 16,5 milhões supostamente movimentados pelo grupo.

A defesa de Kassab afirma que "irá demonstrar, com farta documentação processual e de forma cabal e inequívoca, que houve a real e efetiva prestação dos serviços dos contratos." "O ex-prefeito reafirma a lisura de seus atos e sua total confiança na Justiça, com a certeza de que restará comprovada a correção de todos os atos apurados", completa.

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