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Ataques

Para Gilmar, PGR é “monstrengo institucional” e Lava Jato tem “déspotas obscuros”

O ministro do STF Gilmar Mendes
O ministro do STF Gilmar Mendes: ataques à PGR e à Lava Jato. (Foto: Nelson Jr. / SCO / STF)

Em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, da BandNewsFM, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes comentou a declaração de Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República, que disse que esteve a ponto de matar o ministro. “O direito brasileiro correu muitos riscos com o Janot, e sofreu muitos ataques. Mas não imaginava a isso de morte física, ou tentativa de atentado”, afirmou. E foi além: “A gente tem que pegar o que fez de errado para produzir esse monstrengo institucional chamado procuradoria-geral da República chefiada por gente como o Janot”.

Crítico da Lava Jato, Gilmar Mendes afirmou que “estamos descobrindo lentamente aqueles que não acreditavam dessa realidade subjacente a operações, especialmente a essa operação Lava Jato”. E foi além: “Em algum momento já falei que havia alguma organização criminosa, alguma organização para investigar o crime, mas que também cometia crimes. Agora a gente vê que poderia chegar até ao assassinato”. Ele já havia se referido à Lava Jato como "organização criminosa" em agosto. Para ele, a Lava Jato estabeleceu uma “nova constituição” e que os integrantes seriam “déspotas obscuros”. O ministro não comentou, contudo, a operação autorizada pelo ministro Alexandre Moraes, que ordenou à Polícia Federal fazer busca e apreensão na casa de Janot, além de suspender o porte de armas do ex-PGR e ordenar distância dos ministros do Supremo.

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