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Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (2), o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), pediu que os agentes da Força Nacional e Exército permaneçam no estado até a sexta-feira (6), data em que se encerra o decreto de Garantia da Lei e da Ordem, prorrogado na última semana pelo presidente Jair Bolsonaro. O pedido, de acordo com Santana, pretende garantir a normalidade até que veículos e equipamentos da polícia militar cearense estejam recuperados após a greve ilegal que durou 14 dias. Ainda segundo Santana, o motim dos PMs foi encerrado graças à "união de forças estadual e federal", em oposição ao ministro da Justiça Sergio Moro, que mais cedo destacou a ação federal e afirmou, ainda, que a crise foi contornada "apesar dos Gomes", em referência ao senador Cid e ao irmão dele, ex-ministro Ciro Gomes. Questionado sobre o episódio envolvendo o aliado Cid Gomes (que foi baleado ao usar uma retroescavadeira na tentativa de liberar o acesso a um batalhão da PM que fora bloqueado por policiais amotinados), Santana defendeu que a reação do senador licenciado foi causada pela indignação como "em qualquer um de nós".