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O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), comentou sobre o motim dos policiais militares que durou 13 dias. “Há um fundo muito mais político nessa história do que salarial, que é a partidarização da polícia”, disse, em entrevista à Folha. O governador ainda citou “chantagem” por parte dos PMs. “A polícia jamais pode deixar a população e o governador reféns. A Constituição deu a ele o direito de ter uma arma na mão, mas não para chantagear os governos e ameaçar as pessoas”, disse, ao afirmar que é contra a anistia. Na terça, a Assembleia Legislativa do Ceará aprovou uma PEC que proíbe anistia a PMs amotinados.