O senador Marcos Rogério (DEM-RO), que integra a CPI da Covid e é alinhado ao governo de Jair Bolsonaro, chamou de "fake news" a denúncia de um possível superfaturamento e favorecimento à empresa Precisa, que negocia a vacina Covaxin com o Ministério da Saúde. As acusações foram apresentadas pelo deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e pelo seu irmão, o servidor Luís Ricardo Miranda, que atua no Ministério da Saúde e relatou ter sofrido pressões para agilizar a liberação da Covaxin pelo órgão. Os irmãos Miranda falarão à CPI na sexta-feira (25).
"É uma fake news que tenta tumultuar o processo", disse Marcos Rogério. Segundo o senador, os parlamentares que fazem oposição a Bolsonaro estão tratando a denúncia como "grande descoberta" e não estão tomando as cautelas necessárias. Ele ainda disse que o governo não chegou a efetuar pagamentos pela Covaxin, e que portanto a negociação não trouxe efetivos prejuízos aos cofres públicos.
Rogério declarou que os oposicionistas "acusam o governo do que sempre aconteceu" em gestões anteriores" e que "acham que isso [corrupção] continua sendo uma prática".