O Ministério da Justiça e Segurança Pública exonerou nesta terça-feira (31) dois agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que ocupavam cargos de chefia no órgão, seis dias após a abordagem de policiais rodoviários que causou a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Umbaúba, no Sergipe.
O diretor-executivo da PRF, Jean Coelho, e o diretor de inteligência, Allan da Mota Rebello, foram dispensados dos cargos. Os atos com a exoneração foram publicados no Diário Oficial. As portarias são assinadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Não foram detalhados os motivos da dispensa e o ato não especifica o nome dos substitutos.
Ontem o presidente Jair Bolsonaro afirmou que lamenta a morte de Genivaldo, mas disse que a justiça será feita “sem exageros”. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso e os três policiais rodoviários federais envolvidos na ação estão afastados.